Bárbara Bentes nasceu em Dezembro de 1987 já a cantar fado perto do Porto.
Quando se lhe pergunta desde quando canta fado responde ”(..) desde que me conheço.”
Desde bem pequenina que toda a gente lhe pede para cantar. O seu percurso começa cedo, participa em concursos infantis de música, passando aos 12 anos pelo programa da RTP 1 “OS PRINCIPAIS” recebendo boas criticas dos jurados da altura entre eles o Maestro António Calvário. É com o fado "Zanguei-me com o meu amor”, fado mouraria estilizado que é apurada no casting para o programa. O gosto pelo fado começa em casa, onde ouvia discos de Amália, Beatriz da Conceição ou Tony de Matos que pertenciam aos seus pais e avós, talvez o facto das suas avós cantarem fado de forma amadora tenha sido determinante para o amor e dedicação que lhe entrega. As tertúlias em sua casa promovidas pelo seu pai à viola consolidam a graciosidade com que dá voz a Fados de Amália, MªTeresa de Noronha, Lucília do Carmo e Fernanda Maria.
Por volta dos 15 anos é convidada a integrar o elenco de uma peça de teatro “Gandarela” pelas mãos de Edurisa Filho, uma opereta já realizada há 50 anos dando corpo e voz à sardinheira "Aurora". A partir dai nunca mais parou. Depois de 2 anos em cena a cantar todos os sábados à noite com casa cheia por verdadeiros entusiastas daquela história, entra no curso de Direito na Faculdade de Direito da Universidade do Porto. Entretanto participa no Parlamento Europeu dos Jovens como embaixadora da delegação Portuguesa em Tallin, Estónia em 2003 levando o Fado além fronteiras. A par dos trabalhos de comité canta nos eventos organizados pelo EYP, no Euroconcert e Eurovillage encantando os presentes sendo considerada pela imprensa do evento a melhor prestação individual ao cantar o fado “A lenda da Fonte” .Aplaudida pelas delegações de toda a Europa, canta dias depois no The National concert Hall de Tallin o fado de Carlos do Carmo "Lisboa menina e moça" e o tema de jazz "Autumn leaves", acompanhada ao piano.
Em 2007 faz transferência para a Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, pois queria viver mais perto do fado. Coimbra é uma boa escola, convive mais de perto com o espírito fadista frequentando algumas casas de fado da cidade e ouvindo muito fado de Coimbra e como não poderia deixar de ser fado de Lisboa, o que gosta de cantar. É ainda em Coimbra que se envolve na fundação da Associação ArteàParte. Regressa tempos depois ao Porto, onde vai cantando em eventos de fado e concursos. Durante algum tempo é frequentadora assídua da Casa da Eira, em Paços de Ferreira, sitio promovido pela Capital Artes, associação destinada a promover a cultura na sua cidade, cantando fado e privando com muitos projectos associados à Música Tradicional e ao Folk. Em 2010 participa na Noite de Fado de Braga, em Junho de 2011 fica em 3º lugar na Noite de Fado de Lordelo do Ouro, no Porto, participa ainda na 8ª Grande Gala de Fado do Porto, no Teatro Sá da Bandeira e em Novembro de 2011 é lhe atribuído o Prémio Revelação no BragaFado, com o fado de Jorge Fernando, “Chuva”.Faz ainda uma breve passagem de um ano pelo Grupo de Fado de Lisboa do Orfeão Universitário do Porto, pisando com o mesmo alguns palcos, como o Teatro Rivoli no Porto.
No presente canta em espectáculos e noites de fado profissionalmente.
Bárbara encara o Fado como uma forma de estar na vida. Costuma dizer habitualmente aquela máxima que Amália popularizou e que lhe assenta tão bem
"O Fado não se canta, acontece".
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