Mário Henriques nasceu em Matosinhos no dia 25 de Abril de 1973, e iniciou os seus estudos musicais aos onze anos na Academia de Música de Matosinhos (hoje Escola de Música de Óscar da Silva), aprendendo educação musical e guitarra clássica. Aos treze anos, interessa-se pelo fado aprendendo entre amadores o acompanhamento de diversos fados à viola, não demorando muito tempo a apaixonar-se pela guitarra portuguesa. Aprendeu os primeiros acordes com o Sr. Francisco Seabra, guitarrista amador, e seis meses depois já acompanhava alguns artistas em pequenos espectáculos de fado.
Nos anos que se seguiram, e através de um processo autodidacta, desenvolve os seus conhecimentos sobre a Guitarra Portuguesa e é durante este período que trabalha com os violistas Manuel de Carvalho e Artílio Costa.
Em 1991 é convidado para integrar o elenco da casa de fados A Taverna de S. Jorge, por Jorge Barradas, com o qual ainda hoje mantém algumas afinidades artísticas e influências. Um ano depois, e durante quatro anos, a par com os seus estudos universitários, é guitarrista do restaurante típico O Fado, onde acompanha para além do elenco privativo, diversos artistas tais como Lenita Gentil, Vasco Rafael, Maria da Fé, Carlos Zel, Cidália Moreira, Deolinda Rodrigues, Fernanda Baptista, entre outros. Durante este período integra também o grupo Quadrifonia com Alberto Jorge, Rogério Krieger e Jorge Barradas, que fazia uma fusão da música clássica com a música popular portuguesa.
Durante o seu percurso universitário, colabora intensamente com o Grupo de Fados de Engenharia da Universidade do Porto, onde aproveita para desenvolver os seus conhecimentos sobre o Fado de Coimbra. A sua actividade neste género de música complementa-se com as actuações que fez com o Grupo de Fados e Baladas de Coimbra para o qual compõe diversos arranjos para fados tradicionais.
A partir de 1996 passa a dedicar-se exclusivamente a espectáculos, abandonando as casas de fados, mantendo uma grande actividade como acompanhador, tanto em Portugal como no estrangeiro, sempre conciliada com a sua profissão de engenheiro civil.
No Natal de 2000 é convidado por Ricardo Pais para participar no musical "Linha curva, Linha turva" por este encenado.
Em 2001 é convidado pela organização do Porto 2001, para efectuar um concerto nos claustros do mosteiro de S. Bento da Victória, integrado no festival Um Porto de Fado, juntamente com alguns dos melhores artistas deste género musical, tais como Helder Moutinho, Beatriz da Conceição, António Rocha, Camané, Valdemar Vigário, Eduardo Jorge e Mafalda Arnauth, bem como Pedro Caldeira Cabral e Ricardo Rocha.
Actualmente dedica-se aos espectáculos, quer como acompanhador, quer como solista, quer na sua organização, bem como à gestão do seu pequeno estúdio de gravação, sempre a par da sua actividade como engenheiro civil.
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